terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fichamento da obra: Conquistas da fé na gentilidade brasílica; a catequese jesuítica na aldeia do Geru (1683-1758)



CENTRO DE EDUCAÇÃO E DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Temas de História de Sergipe I
Fichamento da obra: Conquistas da fé na gentilidade brasílica; a catequese jesuítica na aldeia do Geru (1683-1758)

Referência

Conquistas da fé na gentilidade brasílica: a catequese jesuítica na aldeia do Geru (1683-1758) / Ane Luíse Silva Mecenas Santos – João Pessoa, 2011.
Dissertação (Mestrado) – UFPB/CCHLA

UFBB/BC CDU: 268 (043)
Tema Central
Conquistas da fé na gentilidade brasílica: a catequese jesuítica na aldeia do Geru (1683-1758)

Palavras- chave

Catequese, conquista, Geru, jesuítas, Mamiani, Sergipe.
Objetivo
da obra
“Este trabalho tem o propósito de apontar alguns sinais da catequese e do método utilizado por Mamiani. Busca-se discutir os saberes envolvidos na construção da cultura histórica jesuítica no sertão da Capitania de Sergipe Del Rey”.
Temas abordados
1. Catequese. 2. Ação Jesuítica – Séc. XVII. 3. Catecismo. 4. Gramática – Língua Kiriri. 5. Escrita Mamiani. 6. Catequese – Aldeia do Geru.



CAPÍTULO  1 - O DOBRAR DO SINO
 Apresentação da delimitação temporal e espacial da pesquisa, os primeiros passos dos jesuítas na Capitania de Sergipe Del Rey até a organização da aldeia do Geru, os primeiros obstáculos e soluções dos jesuítas no início do plano de catequização dos índios, uma reflexão sobre o olhar do historiador ao analisar as fontes e o objeto de estudo, e o percurso físico e intelectual feito pela autora na construção do seu objeto de estudo.

CAPÍTULO 2 - RITOS INICIAIS: OS CAMINHOS PARA O ÊXITO NO PROJETO DE CATEQUESE
A criação da companhia de Jesus e a importância de Inácio de Loyola no mesmo projeto, relação da coroa com a igreja no processo de colonização da América e os impasses entre criadores de gado e os jesuítas pela colonização indígena, um através da escravidão e o outro pela conversão.
 2.1 – Saudação inicial: embates entre a cruz e a espada na conquista das
terras além do Rio Real (1575)
            A expansão da fé católica modificando assim o espaço, as práticas diárias e a mentalidade dos índios, pequenas capelas são construídas, tribos são unidas em aldeias maiores, realização de doutrinação, orações, missas, confissão, batismos.
Intervenção das tropas do governador Luiz de Brito e a consequente destruição das missões jesuítas.
 2.2 – Ato penitencial: a guerra de Sergipe (1590)
Aumento dos conflitos entre tropas portuguesas e os índios desencadeando a chamada guerra justa.
 2.3 –  Do  martírio  à  glória:  as  sesmarias  e  possessões  jesuíticas  na
Capitania de Sergipe Del Rey
Retorno dos jesuítas as terras da capitania de Sergipe Del Rey e o crescimento material em diversos locais.

CAPÍTULO 3 - LIITURGIA DA PALAVRA: O PROJETO GANHA FORMA ATRAVÉS DA OCUPAÇÃO JESUÍTICA NA ALDEIA DO GERU
               Introdução
3.1 - Os silêncios de guerra impostos pelos primeiros contatos
Aponta-se uma relação amenizada conflitualmente entre índios e portugueses chegando a trabalharem juntos na procura, captura e destruição de locais de resistência de escravos negros no território da capitania de Sergipe Del Rey.
3.2 – Leituras para apaziguar as querelas da catequese
Presença dos religiosos também na economia da capitania,disputas territoriais entre carmelitas e inacianos, novas dificuldades encontradas pelos jesuítas em consolidar a conversão dos índios.
3.3 – A sacralização do espaço da aldeia por meio da homilia
Com o objetivo de aproximar e fortalecer nos índios no processo de catequese os jesuítas passam a difundir os dogmas cristãos através dos cultos no espaço e estrutura da Igreja, período de multiplicação e aperfeiçoamento dos templos católicos.
3.4 - Oração Universal: a saída dos soldados de Cristo e a chegada das tropas da Coroa.
            O processo de expulsão dos jesuítas da aldeia de tomar do Geru atendendo aos interesses da “coroa”.

CAPÍTUJLO 4 -  LITURGIA EUCARÍSTICA
            Apresentação geral do capitulo 4.
4.1 – Catecismo kiriri: a preparação dos dons
            A importância da língua falada e escrita no processo de catequização dos índios.
4.1.1  – A apresentação ao leitor
            A contribuição do padre Mamiani na criaçãode um limiar entre as duas culturas que é a materialização da língua falada dos índios em um código escrito, facilitando a expansão dos dogmas cristãos na cultura indígena.
4.1.2 –  Dois  olhares  sobre  os  gentios:  um  contraponto  entre  a  catequese jesuítica e a capuchinha no Brasil colônia 
            A catequese jesuítica e a capuchinha no Brasil colônia, formas diferentes de evangelizar os índios.
4.2 – Oração Eucarística: a disciplinarização da Vida
            A disciplinarização da Vida no processo de catequização dos índios tendo como referencia as concepções de Mamiani sobre o ser no mundo que são: o sagrado eo profano.
4.3 – Ritos de Paz: a disciplinarização da moral 
            Os jesuítas refazem as crenças dos índios, especificidades das aldeias com o objetivo de formar no imaginário deles as crenças católicas; a ideia de pecado, de uma vida de misericórdia realizando boas obras, ideia de vida após a morte, céu e inferno, o ensino das orações tudo para que não retornassem a sua vida profana que viviam antes do catecismo.

CAPÍTULO 5 - RITOS DE CONCLUSÃO
            Esboço geral e retomado de afirmações e reflexões contidas na obra.

CAPÍTULO  6 -  – REFERÊNCIAS  




terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Os índios em Sergipe antes da chegada do colonizador


Imagem ilustrativa de uma aldeia indígena (fonte:google imagens)
  Os índios viviam em tribos e entrelaçados fortemente em um sentimento de coletividade, não havia divisão de terras ou de bens entre os da mesma tribo, tudo era feito com o objetivo de fazer a aldeia funcionar em harmonia.

Funções e divisão do trabalho entre os índios:

- Homem adulto: eram responsáveis pela caça de animais selvagens. Deveriam garantir a proteção da aldeia e, se necessário, atuarem nas guerras. eram os homens que também deveriam fabricar as ferramentas, instrumentos de caça e pesca e a casa (oca).

- Mulheres adultas: cabia às mulheres cuidarem dos filhos, fornecendo-lhes alimentação e os cuidados necessários. As mulheres também atuavam na agricultura da aldeia, plantando e colhendo.
-As crianças eram educadas no serviço da aldeia, as meninas aprendiam o plantio com as mulheres e os meninos os afazeres masculinos.
-Duas figuras importantes na organização das tribos eram o pajé e o cacique. O pajé era o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
Imagem ilustrativa do momeno em que o inimigo era  morto para então ser comido (fonte:google imagens)     
Tupinambás praticando um ritual de canibalismo

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes.
  
Com a chegada do colonizador essa forma de viver indígena foi desaparecendo aos poucos.